A Directora executiva do Fundo Nacional de Investigação (FNI), Vitória Langa de Jesus, defende que as jornadas Cientificas e tecnológicas de Moçambique são uma forma para que os investigadores tenham momento de divulgar o novo conhecimento e inovador que está sendo produzido em várias instituições de investigação e nas empresas.
Segundo Vitória as várias pesquisas desenvolvidas no campo académico têm contribuído de forma significativa, na mudança de vida das populações e no desenvolvimento socioeconómico das comunidades.
De Jesus defendeu este posicionamento durante a abertura das Décimas Jornadas Cientificas e Tecnológicas de Moçambique e quartas regionais, que decorreram na cidade de Xai-Xai, província de Gaza.
A directora do FNI disse que o evento é organizado num período em que a ciência e os cientistas são chamados a terem uma intervenção mais dinâmica, com vista a oferecer as melhores e mais acertadas soluções nos processos de produção e de produtividade.
“Estas Jornadas visam divulgar os resultados de pesquisa dos investigadores, estudantes, inovadores e dos membros da sociedade civil em geral, bem como partilhar o impacto da investigação científica, inovação e desenvolvimento tecnológico em curso no país”, sublinhou Vitória Langa de Jesus.
Refira-se que no evento foram recebidos mais de 173 trabalhos, dos quais 93 resumos foram aprovados para a apresentação nas áreas de agricultura, construção, energia, saúde, ciências marinhas e pescas, sustentabilidade ambiental, água e TIC’s.
A fonte sublinhou que o acto revela de forma inequívoca, o crescimento do trabalho de investigação que os cientistas moçambicanos estão a desenvolver na busca de soluções de vários problemas que assolam o país.
O evento de dois dias que decorreu sob o lema “ Fazer da Investigação Cientifica, Inovação e Transferência de Tecnologia, Factores Dinamizadores do Desenvolvimento Socioeconómico” contou com a participação de 150 investigadores e inovadores das províncias de Manica, Sofala, Cidade e Província de Maputo, Gaza e Inhambane.
Em Julho próximo, nove investigadores poderão se deslocar à Alemanha para que junto com os seus homólogos finalizem os últimos trâmites de desenvolvimento de projectos conjuntos.